Supercomputador procura ponto fraco da malária | ||||||
Grupo faz simulações para entender melhor como essa doença se espalha e resiste aos esforços da erradicação | ||||||
por Larry Greenemeier | ||||||
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Segundo a Intellectual Ventures, esse supercomputador é um projeto em andamento compartilhado por duas equipes diferentes de pesquisa, uma no estudo da malária, e o outra no projeto conhecido como TerraPower, que estuda uma tecnologia para um reator nuclear. O projeto de estudo sobre a malária começou a decolar em 2007, após um órgão ligado à Fundação Bill e Melinda Gates, chamado Intellectual Ventures, ter desenvolvido novas tecnologias para combater a malária. Isso gerou a ideia de usar modelos de computadores para simular a propagação da doença no mundo.
O supercomputador tem um software que extrai dados biológicos sobre comportamento e taxas de reprodução dos parasitas Plasmodium vivax e os mosquitos que os carregam, bem como informações sobre os padrões de infecção e resposta imune em humanos. Outros dados incluem locais onde as pessoas vivem ou viajam, fatores ambientais (temperatura, precipitação e altitude), importantes para a transmissão da malária, e os hábitats das diferentes espécies de mosquitos. O software utiliza dados de diversas fontes, incluindo a Organização Mundial de Saúde, Malaria Atlas Project, de universidades e da Nasa para criar modelos de como surtos de malária se propagam.
A Microsoft apresentou recentemente uma iniciativa que irá concentrar-se especificamente na oferta de recursos para computadores de alto desempenho. "A Microsoft Technical Computing Group está trabalhando para levar a supercomputação às massas", diz John-Luke Peck, engenheiro de sistemas da empresa.

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